Acredito que todos os seres humanos em alguma fase da sua vida sentem uma ânsia urgente por descobrirem quem são. Mais ainda os praticantes de Yôga.
Para mim o conceito mais fascinante do Yôga é o conceito de púrusha. Púrusha é-nos apresentado pelo sámkhya, a filosofia naturalista que é o fundamento teórico do Swásthya Yôga, como a essência absoluta ou chispa de vida do ser humano.
Talvez este fascínio pelo púrusha advenha da distância que sei que me falta percorrer para alcançá-lo em toda a sua plenitude.
Uma coisa é racionalmente compreender algo, outra é absorver de tal forma esse algo que nos tornamos o objecto da nossa compreensão, ao ponto de não nos lembrarmos de quando a nossa realidade era diferente.
Descobrir a nossa essência, desprovida de todas as camadas da sociedade que nos vestem, é talvez o passo que antecede a meta.
Por muito que tentemos negar, somos o resultado da soma da influência de factores como a família, extracto social, grupo religioso, partido político, etc. E esse resultado que, aparentemente mostra ao mundo o que somos, é com certeza distante daquele que somos quando desprovidos de todas essas forças.
Para chegar a essa essência absoluta é preciso coragem, força e perseverança. Coragem para enfrentar o desconhecido, força para aguentar a feroz auto-crítica que persegue quem se entrega ao swádhyáya (o auto-estudo) e, perseverança para não desistir perante a consciência das nossas limitações, continuando sempre até que do incerto se faça luz.
Este conceito de púrusha pode ser dissertado exaustivamente em palavras, mas não há maneira de o conhecer através do intelecto. Conseguimos chegar a ele apenas pela prática do Yôga, pelo abandono da racionalização que a teorização traz e pela passagem à prática das técnicas, que essas sim, nos levam ao auto-conhecimento, do qual resultará a descoberta da nossa mais elementar essência.
A ideia desse percurso desconhecido é envolvida por um entusiasmo vibrante. Um dia chegaremos lá!
Mariana Rodrigues
Para mim o conceito mais fascinante do Yôga é o conceito de púrusha. Púrusha é-nos apresentado pelo sámkhya, a filosofia naturalista que é o fundamento teórico do Swásthya Yôga, como a essência absoluta ou chispa de vida do ser humano.
Talvez este fascínio pelo púrusha advenha da distância que sei que me falta percorrer para alcançá-lo em toda a sua plenitude.
Uma coisa é racionalmente compreender algo, outra é absorver de tal forma esse algo que nos tornamos o objecto da nossa compreensão, ao ponto de não nos lembrarmos de quando a nossa realidade era diferente.
Descobrir a nossa essência, desprovida de todas as camadas da sociedade que nos vestem, é talvez o passo que antecede a meta.
Por muito que tentemos negar, somos o resultado da soma da influência de factores como a família, extracto social, grupo religioso, partido político, etc. E esse resultado que, aparentemente mostra ao mundo o que somos, é com certeza distante daquele que somos quando desprovidos de todas essas forças.
Para chegar a essa essência absoluta é preciso coragem, força e perseverança. Coragem para enfrentar o desconhecido, força para aguentar a feroz auto-crítica que persegue quem se entrega ao swádhyáya (o auto-estudo) e, perseverança para não desistir perante a consciência das nossas limitações, continuando sempre até que do incerto se faça luz.
Este conceito de púrusha pode ser dissertado exaustivamente em palavras, mas não há maneira de o conhecer através do intelecto. Conseguimos chegar a ele apenas pela prática do Yôga, pelo abandono da racionalização que a teorização traz e pela passagem à prática das técnicas, que essas sim, nos levam ao auto-conhecimento, do qual resultará a descoberta da nossa mais elementar essência.
A ideia desse percurso desconhecido é envolvida por um entusiasmo vibrante. Um dia chegaremos lá!
Mariana Rodrigues
O caminho sem dúvidas é tão interessante quanto o fim em si...
ResponderExcluirAdorei esse texto!
Swásthya!