Este blog foi montado com o intuito de retratar experiências de professores de SwáSthya Yôga que dedicam suas vidas a praticar, ensinar e difundir esta fantástica filosofia de vida.



terça-feira, 22 de setembro de 2009





Por Daniel De Nardi

Os mudrás – gestos do Yôga – são a primeira ferramenta que o iniciante tem acesso dentro do ady ashtanga sádhana. Dependendo do objetivo podem ser classificados como reflexológicos, simbólicos ou magnéticos.


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sábado, 19 de setembro de 2009



Por Daniel De Nardi

Segundo o Sámkhya, filosofia especulativa naturalista que surgiu na Índia há 5000 anos, existia no início do cosmos apenas uma partícula condensada de consciência, que eles chamaram de Púrusha, que se traduz por homem.

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sexta-feira, 4 de setembro de 2009

ZEN, essa!




Por Renata Junqueira

Eu nunca entendi por que toda vez que eu dizia ser instrutora de Yôga as pessoas me olhavam, faziam uma cara estranha, uniam as palmas das mãos e diziam – Ahh, por isso que você é meio zeeeen!
Zen, eu? Até parava para pensar alguns instantes tentando achar alguma semelhança. Mas sinceramente, nunca encontrei.

Mas então porque zen?

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KARMA




A lei universal de causa e efeito que os hindus chamam de karma sempre fez parte do conhecimento intrínseco do ser humano. Aqui no ocidente, este conceito é exemplificado pela famosa expressão “colherás aquilo que plantou”. E como toda ação gera uma reação, nosso destino vai sendo traçado cotidianamente de maneira bem mais previsível que imaginamos.
Se queremos mudar o rumo de algum aspecto da nossa vida, temos que antes de mais nada, conhecermos os fatores que motivam nossas ações.

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Por Tatiana Marcondes

Meditar, segundo Patánjali, é parar as ondas mentais.

Realmente isto não é fácil, pois é incontável a quantidade de pensamentos que produzimos em tão pouco tempo.
Assim como necessitamos alimentar nosso corpo, a mente se abastece de pensamentos, vinte e quatro horas por dia, trezentos e sessenta e cinco dias por ano. Ao olhar algo, tocar alguém, sentir um perfume, degustar um alimento ou ouvir uma música, você está dando à mente aquilo que ela mais gosta: o seu alimento, a dispersão.

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Permaneça acordado e lúcido




Permaneça acordado e lúcido, ouvindo cada palavra que o instrutor disser, para poder filtrar e assimilar somente aquilo que quiser. Antes de mais, recorde que através da prática do Yôga buscamos alcançar um estado de mega lucidez mental. Como consequência, adormecer durante uma descontracção seria um mero incidente (de qualquer forma, se acontecer uma vez ou outra, não desespere).

O estado ideal para a descontracção é aquele em que o corpo está desconectado, mas a sua mente não. Assim poderá ouvir e decidir se quer ou não acompanhar as mentalizações indicadas pelo instrutor. Seria triste se as palavras do instrutor fossem um guia que se segue inconscientemente, sem saber sequer de que se trata.

Durante o yôganidrá, o praticante está num estado de maior receptividade. Para além de servir para assimilar os efeitos da prática dos outros conjuntos de técnicas, o yôganidrá é o momento apropriado para criar imagens mentais, arquétipos daquilo que quer realizar. A mente está aberta e o emocional está receptivo. Daí também a importância de estar lúcido, para poder mentalizar somente aquilo que quer que aconteça e não perder tempo em criar imagens negativas, divagar por recordações que não são construtivas, etc. Muitas vezes a mente tem a tendência a dispersar por pensamentos indesejados.

Seja dono daquilo que acontece no seu corpo e na sua mente, que por si só já tem pouco espaço. É necessário construir bem os pensamentos que constrói na sua consciência, pois eles vibram, movimentam-se e criam sulcos na memória. Cada pensamento altera a sua vida, partindo do pressuposto que altera o seu corpo, as suas emoções, a sua respiração. Modifica o instante presente e os que surgem daí. Interfere nos próximos pensamentos que virão; por exemplo, se estiver mergulhado numa cadeia de pensamentos trágicos, muito raramente aparecerá um pensamento alegre no meio deles. Os pensamentos aproximam-se quando têm sintonia entre si. Pensamentos agradáveis atraem pensamentos agradáveis. Aquele que tem pensamentos pessimistas, entende-se com aqueles que trabalham com a mesma matéria-prima. Mesmo que não tenham conversado, quando duas pessoas com formas de pensar semelhantes se encontram, a sintonia estabelece-se sem palavras. A frase “uma questão de pele” tem a ver com os sentidos. Os pensamentos emanam pelos poros e deixam um certo aroma no ar…


Anahí Flores


Tradução ao português: Daniela Sousa
Foto: Anahí Flores


quinta-feira, 3 de setembro de 2009





"Cada vez mais fico convencido que nos ensinam mentiras sobre os opostos. Dizem que quem é bom, nunca é ruim. E que quem é disposto não se cansa nunca. Claro que colocado dessa forma todos diriam: Que absurdo, óbvio que não é assim. 
Como se fala na bíblia o homem não podia comer o fruto do conhecimento do bem e do mal. O resultado é que ficamos presos na dualidade e isso interfere seriamente na nossa percepção da realidade e das pessoas à nossa volta."

Assim começa o brilhante texto de Thiago Duarte, que faz uma lúcida ponderação sobre dicotomias, dualidades e a interferência desses pontos-de-vista em nossa vida cotidiana.