Este blog foi montado com o intuito de retratar experiências de professores de SwáSthya Yôga que dedicam suas vidas a praticar, ensinar e difundir esta fantástica filosofia de vida.



sexta-feira, 31 de julho de 2009

Mudança: A via da evolução



Os pressupostos da cultura Swásthya devem ser mantidos e, como tal, começo com o agradecimento ao Prof. António Pereira e a toda a Federação por me terem proporcionado a oportunidade de expor o meu ponto de vista em relação ao conceito de mudança, segundo o nosso Método.

Para quê mudar?
Mudar para ser melhor. Mudar, simplesmente, para não cristalizar. Mudar para regenerar e renovar. Mudar porque tudo tem um tempo. Mudar por ser a gênese da evolução. Mudar tudo... sabendo que não perdurará para sempre!

Relembrando o último ano e meio, a mudança tem sido constante para o lado da Unidade Chiado. Alteraram-se a Direção, a equipe, a imagem e a escola. Algumas destas alterações foram impostas, outras surgidas do desejo profundo de evoluir. Quanto às impostas, pouco há a fazer para além de assumir a nova condição, tornando o processo direcionado, ao invés de aleatório.

O desejo é a raiz do processo e necessita de transmutação através da mentalização e da ação concreta. Nada melhor que a história da transformação da nossa escola para o exemplificar.

Um dia acordei com um profundo desejo de remodelar a Unidade. De certa forma a sinergia era quebrada por um conjunto de fatores que não a deixavam funcionar harmoniosamente. A imaginação tomou conta de mim!

Começou o processo de mentalização, como conquistar o que tanto desejava? Como fazer, pois tudo parecia improvável de acontecer? Começou a surgir um barulho ensurdecedor dentro da minha cabeça, parecia que o cérebro se moldava, condicionando-me para as alterações a que o meu desejo me impelia. Inicialmente, as imagens visualizadas eram abstratas, mas ganhavam forma à medida que na minha cabeça tudo se conjugava. Necessitei de passar da mentalização à acção efectiva.

Sondei a equipe que, de imediato, se entusiasmou – e nisso são peritos. Arranjaram um designer, discutiram a ideia de funcionamento e decoração assim como a empreitada e financiamento da obra. Estou-lhes grato pelo fervor com que fazem tudo pelo ideal.

Começava a parte mais dura do processo, onde foi necessária muita perseverança. A mudança implica sempre uma atitude de auto-superação e vontade para que os obstáculos não impeçam de atingir os intentos – e eles foram demasiados... Empreiteiros incompetentes, senhorio pouco acessível, o imprevisto de remover parcialmente o chão da casa, etc. Enfim, o orgulho e a satisfação de ter conquistado o que almejava fez valer a pena todas essas dificuldades. Não esquecendo que tudo foi elaborado sem o encerramento da escola!

Obrigado a todos os alunos por acreditarem no nosso trabalho e nos encherem de força para lhes proporcionarmos um trabalho sério e bom.

No fundo, a evolução assenta num desejo de mudança que é transformado em conquista através da associação da ação mental à ação física. Desejamos para imaginarmos, mentalizarmos e por fim efetuarmos. Tendo este sistema consciente, a evolução torna-se inevitável.

A mudança consciente desperta no individuo uma atitude de responsabilidade, para não mais arranjarmos desculpas com situações ou em terceiros para os fracassos individuais. Como ninguém gosta do fracasso, a probabilidade maior é que façamos tudo para atingir a meta a que nos propomos.

Desejo que cresçamos, que nos mantenhamos unidos e que possamos manter esta trilha que escolhemos para as nossas vidas. Desejo muito que dê certo comigo e contigo, companheiro de ideal e de profissão!

Foi um prazer escrever, mas agora preciso mentalizar e agir.

SwáSthya!
Ricardo Seriz
Vice-Président de la Fédèration Française de Swásthya Yôga


quinta-feira, 30 de julho de 2009

Mirando las miradas




Y hoy tuvimos Sat-Chakra, y hubo demostración de coreografía y también una muy linda reunión… y fue linda, muy linda…Y me llamaron la atención los ojos, brillantes, limpios, encendidos. Pensé en la importancia de la mirada.

Y empezaron a llegarme borbotones de ellas, de ojos enamorados, sorprendidos, entristecidos, pasmados o pícaros. Expresivos o apáticos, vitales o sin brillo…

Y también me llegan alusiones que sobre los ojos, distintos autores, en textos o por variadas situaciones expresan palabras sobre la importancia de estos órganos… a la vía maravillosa de comunicación que encontramos a través de la simple mirada, o el arqueamiento de una ceja.

Una expresión en verdad intensa requiere la cooperación de los ojos. Mirar con fijeza y fulgor transmite poderosos mensajes.

En la mitología griega la Gorgona Medusa, hermana mortal de Esteno y Euríale convertía en piedra a todo aquel que la mirara a los ojos. Si lo sabría Perseo que tuvo que valerse del reflejo de la Gorgona en su escudo para acercarse lo suficiente y decapitarla.

O el famoso Leonardo DaVinci, cuando se refería al ojo como la ventana del alma. Y San Mateo, cuando expresaba que el ojo era… la luz del cuerpo…

Y entonces, veo ojos, reveo miradas y comparo tantos conocidos, lindos, llenos de luz y que en poco tiempo se tornaron grises, apagados, desprovistos del brillo que la vida enciende. Me entristece…

Vuelvo a examinar las lindas miradas de los alumnos, de los colegas y no es casualidad.
En todos se ve la vida que brota, la llama que brilla, el SwáSthya que enciende e ilumina.

Ah, que fórmula maravillosa. Y miro mis ojos en el espejo y agradezco con felicidad. Y me comprometo a seguir enseñando esta cultura para que se enciendan muchas miradas…

Los abrazo!!!


Edgardo Caramella


quarta-feira, 29 de julho de 2009

La naturaleza de la fuerza





¿De dónde proviene la fuerza? A nivel corporal, y sin hacer un análisis detenido, uno estaría tentado de declarar que tiene su origen en los músculos. Sin embargo, sin el esqueleto a través del cual generamos las palancas que nos permiten movernos, de nada serviría la musculatura para realizar un trabajo.

De hecho, cuanto mayor es el ángulo de apertura de las articulaciones y más elongados se encuentran los músculos (en una palabra, cuanto más flexibles somos) es muy posible que precisemos de menos esfuerzo para lograr el mismo resultado, por ejemplo al levantar un peso. Eso se debe a que, si tenemos más movilidad logramos acomodar nuestro cuerpo de la mejor manera en relación a la principal fuerza que actúa sobre nosotros, la gravedad.

La fuerza muscular que sobreviene con la práctica del Método DeRose está mucho más ligada al incremento y administración de la vitalidad que al crecimiento concreto de la masa muscular. Es una característica notable de esta forma primitiva de entrenar la realización de las técnicas musculares sobre la punta de los dedos de las manos, exigiendo no sólo el fortalecimiento de esos inusuales puntos de apoyo sino también el tomar conciencia de músculos que normalmente pertenecen a la esfera inconsciente y el desenvolvimiento de un sentido de equilibrio que conviva con esa fuerza.

Podemos designar a este conjunto de flexibilidad, sentido de equilibro y fuerza con el nombre de habilidad.

Ahora, dirigiendo nuestra observación a otros ámbitos, ¿qué ocurre en nuestra vida cotidiana? En rasgos generales, lo mismo que con la fuerza física: para realizar un trabajo usamos esa fibra, muchas veces en cantidades excesivas, simplemente por concentrarnos únicamente en los “músculos” y descuidar otras fuentes de potencia que, al ser desarrolladas nos permiten ubicarnos en la posición más favorable para lograr el resultado buscado.

La habilidad corporal hace que gastemos menos energía en la consecución de un trabajo físico; de forma análoga, la fuerza de voluntad podrá ser complementada a través de la flexibilidad que nos dará la posibilidad de adaptarnos a diversas situaciones, haciendo crecer nuestra habilidad para alcanzar los objetivos.

Hay un desperdicio de energía en el acto de dar un portazo inconsciente, de levantarse de la silla con brusquedad, de exhalar como si uno quisiera apagar todas las velas de su centésimo cumpleaños a un tiempo. Tomando conciencia de esos aspectos puramente físicos damos el primer paso para comenzar a actuar sobre otros ámbitos más< sutiles, en los cuales es vital ser conscientes de nuestras propias fuerzas.


Yael Barcesat


quinta-feira, 9 de julho de 2009

Priorize e vá até o fim





O único lugar onde sucesso vem antes do trabalho é no dicionário.

Albert Einstein

Há algum tempo resolvi “exorcizar” alguns arquivos do meu computador. Sabe, não sou um usuário que costuma armazenar arquivos desnecessários; sou bastante organizado e mantenho apenas aquilo que considero realmente útil. Mas fazia aproximadamente cinco anos que eu não cumpria o bom e velho ritual de limpeza e tinha a certeza de que havia muito espaço ocupado desnecessariamente no meu HD.

Assim, com receio de jogar fora algo importante, dei-me o trabalho de abrir arquivo por arquivo para verificar atentamente seu conteúdo. Neste longo processo, tive a oportunidade de refletir sobre meu padrão comportamental dos últimos cinco anos. Ele estava, de certa forma, implícito no conteúdo e na organização daqueles arquivos. Sabe o que descobri? Que uns 70% das minhas idéias e projetos que um dia pareciam importantes, não resultaram em nada! Foi duro tomar consciência do quanto desperdicei meu tempo (leia-se minha vida) em iniciativas sem acabativas. Cinco anos depois, tudo o que ganhei foi 70% de espaço livre no meu hard disk.

Se a sabedoria é feita de experiência e a experiência é feita de erros, posso dizer que este erro me trouxe uma grande sabedoria. Aprendi que o aumento da produtividade não depende tanto da criação e execução, mas sim de saber priorizar e ir até o fim; caso contrário, acabamos confundindo ações com resultados.

Este conceito me fez lembrar a velha anedota do homem que precisava atravessar, a nado, um largo rio para encontrar, na outra margem, o seu grande amor. Com excesso de peso e um tanto sedentário, ao chegar na metade da travessia o homem se vê exausto e resolve desistir do intento, nadando de volta a exata distância que poderia tê-lo levado para os braços de sua amada! E quantas vezes na vida agimos assim? Iniciamos um projeto importante e, logo na metade do caminho, desistimos para voltar ao ponto inicial. Quanta energia desperdiçada sem que consigamos alcançar os resultados almejados.

Foi a partir dessa experiência difícil que, não somente liberei espaço no meu HD, mas também tempo na minha vida. E, quem sabe, o meu depoimento sirva de estímulo para você avaliar seus projetos de vida agora. Talvez você também queira fazer um exorcismo nas coisas menos importantes, para colocar o foco naquilo que realmente deseja realizar. Uma vez que o tenha identificado, priorize e vá até o fim!


Ricardo Mallet


quinta-feira, 2 de julho de 2009

Tirar um tempo só para você: Interessa?





Com certeza a maioria das pessoas responderia de imediato que sim.

Desta maioria quantas já tiram esse tempo?

Certamente poucas.

Das que tiram um tempo só para si, será que entenderam o “só para si” da forma como imaginei quando formulei a pergunta?

Provavelmente não.

Quando falamos com as pessoas sobre o tema, não raro podemos perceber que elas incluem aí ler um livro, viajar, ver um filme, fazer massagem, ir ao esteticista, ao cabeleireiro, fazer um curso de algo que gostem…

E não digo que isso não seja bom.

Já é muito bom quando uma pessoa sabe usar parte do seu tempo para interesses puramente pessoais, deixando um pouco de lado trabalho, rotina, stress.

Mas, acho que não se deve parar por aí.

Quando fiz a pergunta não pensei em entretenimento nem em diversão.

Pensei em momentos dedicados só para si.

Sem relação alguma com um outro… seja este outro um livro, ou um filme.

Sem exposição à mais estímulos externos do que aqueles que já atuam em nós.

Conheço muita gente que sai semanalmente com os amigos, que vai ao cinema, ao teatro, que vai para a praia rotineiramente e faz tudo isso de forma tão dispersa que não posso considerar estes momentos como “tempo para si” no sentido de que falo.

Falo de alguns instantes para se ficar sozinho mesmo.

Instantes de pura auto observação, auto-estudo e autoconhecimento.

Instantes exclusivamente seus.

Para muitos, pode ser, que isso não interesse mesmo. Pode ser que não se veja nisso algo de interessante. É uma posição válida.

Mas, de minha parte, pelo que ja vivenciei a partir disso, posso dizer: não quero que nenhum dia da minha vida se passe sem que eu possa tirar um tempo só para mim, nem um só!

É a partir disso que se pode mais facilmente evoluir, aprender, reprogramar-se mudando o curso, para melhor, daquilo que fazemos com nossas vidas.

Coisas que não se conquistam com entretenimento e diversão, mesmo que isso seja positivo para que se melhore a qualidade de vida individual.

Tenho minha rotina, tenho meu tempo de entretenimento e diversão mas repito que: acho que não para por aí.

Tenho meu tempo para dedicar a um processo de aprimoramento pessoal.

Se neste momento alguém pensar que é porque eu tenho tempo para isso, prontamente digo, já não tive…

Mas, priorizei em minha rotina esse objetivo: tempo para me desenvolver. (Na realidade a forma urgente e forte como isso se apresentou para mim fez com que até minha rotina se alterasse completamente. Para que todos os meus atos rotineiros estivessem completamente integrados com esse objetivo. Mas não precisamos ir tão longe, isso foi uma escolha pessoal…da qual não me arrependo nem um pouco)

E a questão aqui não é o tempo para destinar a isso, mas à forma como o consideramos mais ou menos importante. Se for importante mesmo o tempo surgirá… por uma simples questão de priorizar essa atividade.

No meu caso, faço isso de forma direcionada, metódica, com as práticas diárias de SwáSthya Yôga.

Existem outras formas de fazê-lo, não nego, inclusive sem um método definido.

Falo agora para as pessoas que já se interessam pelo assunto, para aquelas que já compreendem a importância e o prazer de poder se dedicar ao um processo de autoconhecimento.

Apresento uma percepção apenas do método que pratico, porque já o escolhi, considerando-o o melhor para mim (a partir da comparação com outros métodos e também pelo reconhecimento do progresso intenso, efetivo e seguro que posso notar com o método adotado).

Vejo o sádhana, a prática metódica e direcionada, como um momento de contato com o que sou, emocionalmente, mentalmente e por aí vai…

Instantes de pura observação.

Observação das minhas reações aos estímulos em todas essas áreas já citadas acima, e ainda a física…a energética…

Um tempo para reeducar ou corroborar essas reações. Percebendo como já ocorrem. Se ocorrem de forma satisfatória, ou se é necessário modificá-las.

Algo necessário para que eu possa cada vez mais me transmutar naquilo que considero louvável e bom, eticamente, fisicamente, emocionalmente, energéticamente, intuicionalmente…

Se você já faz o mesmo que eu fica aqui um empolgado estímulo: faça cada vez mais! faça cada vez melhor! apaixone-se mais por esse processo, entregue-se completamente!

Se você ainda não o faz, mas interessou-se, digo: priorize! arrume tempo para si! Digo por experiência que não irá se arrepeder nem um pouco. Que a partir disso irá ter ainda mais estrutura para fazer todas as outras coisa melhor…com mais atenção com mais foco…com mais bháva!

Se você nem se interessou, pergunto: não será agora uma boa hora para entender por que você ainda não é o foco da sua própria existência?

Se não for uma boa hora ok! Prossiga…

Se em outra oportunidade esta questão se colocar, você já sabe que tem, bem aqui, uma indicação de por onde começar!!!!



Indicação do que fazer por enquanto: Leia o post Prazer e atenção.

Mas não demore muito! Temos bastante tempo pela frente, mas não sabemos quanto!


Julia Rodrigues


quarta-feira, 1 de julho de 2009

Ese momento antes de dormir




Aeropuertos, taxis, hoteles, cambios de horarios, valijas que se extravían, demoran interminablemente, problemas con las reservas, gripe sospechosa en el pasajero de al lado y bebé que no para de llorar tres asientos adelante. Seguramente, lo usual para el ejecutivo de negocios que viaja frecuentemente o a diario. Pero en todo caso, hay una hora del día en la que finalmente llegamos a casa, o al hotel. Ya estamos en aquel lugar donde la intimidad es posible, el celular se apaga y nos quedamos con nosotros mismos. Sin embargo, no nos deshicimos, o tal vez no sabemos cómo hacerlo, de los avatares antes mencionados. A continuación, una ayudita.

Es en ese momento cuando la gran mayoría enciende el televisor para “despejarse” del día antes de irse a la cama. A pesar de que este simpático aparato tienta, tomarse unos minutos antes de dormir para hacer algunas técnicas de Yôga Antiguo suele ayudarnos a recargar nuestras energías de forma más eficaz que la conocida gimnasia del zapping.

El Yôga es una forma de vida que abarca diferentes aspectos: alimentación, respiración correcta y ética están igualmente incluidos en esta filosofía. Más allá de esto, aquí va una propuesta para realizar sin necesidad de tener conocimientos previos sobre la disciplina. Igualmente, el lector curioso por saber más encontrará, al final de esta nota, un par de links donde podrá enterarse con más detalles cómo funciona esta cultura.

Pero volvamos a nuestro momento personal al final del día. Podemos optar por irnos a dormir con toda la carga de la jornada sobre nuestras espaldas o dejarla a un lado, como si fuera una simple mochila, haciendo el siguiente ejercicio:

Reserve entre 5 y 10 minutos antes de dormir. El sueño nocturno tiene, entre otras, la importante función de mejorar el estado general del organismo. Lamentablemente es común que esas horas preciosas se inviertan sólo en acciones más básicas como relajar músculos, articulaciones, emociones y pensamientos. O en hacer la digestión, cuando se va a dormir justo después de comer (lo mejor es dejar pasar unas tres horas desde la última refección).

Si la descontracción corporal, emocional y mental la realizamos antes de dormir, estamos ahorrando tareas a las horas de sueño, que así podrán aprovecharse mejor para otros fines.
Por eso, acuéstese en su cama en una posición confortable y cierre los ojos. A partir de ahora, y por muchas horas, se encargará de descansar profundamente, para que al día siguiente pueda contar con un mayor caudal de energía.

Los primeros minutos manténgase despierto y lúcido. Pasado ese tiempo, se dejará llevar por el sueño hasta la mañana siguiente.

Oriente toda su atención en la respiración y la región abdominal. Cada vez que exhale, sienta el movimiento del abdomen que desciende y suelte todo su cuerpo. Lleve la conciencia hacia su brazo derecho y suéltelo. Esto ocurrirá gracias a una orden mental, sin necesidad de movimientos corporales. Permanezca siempre inmóvil. Concéntrese en la pierna derecha y repita el procedimiento de soltar y aflojar la musculatura. Pase la atención a la pierna izquierda, que también se soltará profundamente. Luego, es el momento del brazo izquierdo; cada centímetro ingresará en el estado de relax. Finalizando el círculo, concéntrese en la cabeza y relájela también. Abandone especialmente la musculatura facial, que suele cargar tensiones y gestos durante el día agitado.

En este instante estará a punto de dormirse. Su cuerpo relajado al máximo. Aproveche los últimos minutos del día para hacer un repaso de todo lo que realizó. Piense en el momento presente. Luego, en el instante en que se acomodó en la cama para hacer este ejercicio. Recuerde después lo último que hizo antes de acostarse. Y enlace ese recuerdo con su acción anterior. Recorra de esta forma su día completo, hasta toparse con el instante en que abrió los ojos por la mañana. Entonces, duérmase profundamente.

Al repasar mentalmente el día completo, deje a un lado el recuerdo de las tareas realizadas, con sus respectivos compromisos y emociones. De esa manera no ocuparán su mente mientras duerma. A su vez, estará entrenando la memoria y evaluando todo aquello que realizó en las últimas horas. Al día siguiente, se levantará con mayor disposición, más relajado, feliz y vital.

Una sola cosa más: antes de abrir los ojos, sonría.


Anahí Flores