Admoestando um homem sei, pela sua reação, o que pensar dele.
Vejo de que metal foi feita a sua alma:
se golpear no bronze com uma luva não haverá nenhum som,
mas se o golpear com um martelo, soará.
Napoleão Bonaparte
Tudo o que um instrutor de SwáSthya Yôga realiza na sua atividade diária, tem uma consequência educativa. Quer seja por dar o exemplo, através da convivência, quer por exercer a profissão docente diretamente. Escrever, portanto, é uma das muitas ferramentas utilizadas para este fim.
Aqueles que decidem ingressar no mundo da escrita, devem aprender antes a lidar com as críticas. Principalmente os veteranos que, por vezes, ao possuirem mais experiência, podem cair no erro de acreditar que sabem de tudo, ou quase tudo. Fazer auto-estudo neste aspecto (swádhyáya) é um ponto principal para não se angustiar perante a primeira crítica (e estas existirão, aos montes).
Um dia, o Mestre DeRose entregou os originais do hoje conhecido livro Yôga, mitos e verdades a um instrutor assistente, que criticou um parágrafo dizendo que este era incomprensível. DeRose releu e considerou a crítica inoportuna. Mas pensou: “Se este instrutor não compreendeu, outros, com as mesmas limitações, tampouco compreenderão.” Por isso decidiu alterar o parágrafo.
Em uma outra ocasião, enquanto o livro Tratado de Yôga estava sendo escrito, uma instrutora leu o primeiro capítulo, intitulado O que é o Yôga, e foi bem direta ao manifestar a sua opinião, desaprovando-o quase com desprezo. DeRose deteve-se e pensou: “Se ela disse isso é porque está passando por problemas pessoais, mas, pelo sim pelo não, vou reescrever o capítulo.” Resultado: hoje é um dos melhores capítulos do livro.
Seja inteligente e aprenda com as críticas, tanto aquelas que foram feitas com intensão construtiva, como as que são evidentemente maliciosas, com tendência destrutiva. Ambas poderão tornar-se positivas ou negativas dependendo de como as assimilar.
Nunca se chateie com quem lhe fizer uma crítica à sua obra. Independentemente de qual era a intenção de quem a emitiu, para você podem resultar em pérolas ou pedras. Se as interpreta como pérolas de conhecimento, aproveite-as para treinar tapas (auto-superação). Mas se cair no erro egoista de ver pedras no seu caminho, estas funcionarão como obstáculos e você perderá uma oportunidade de melhorar a si mesmo e ao seu livro.
Anahí Flores
Tradução ao português: Sonia Monteiro.
Foto: Fernanda Neis.
Bela foto! Bonito texto! Saudades tuas, maninha!... Beijos
ResponderExcluirA Profa. Dora Santos, Diretora da Unidade São Bernardo, sempre diz que instrutor de Yôga não pode ter melindres. Lendo este texto chego à conclusão que um instrutor escritor muito menos.
ResponderExcluirCom certeça, Daniel!
ResponderExcluirBeijinhos,
Anahí
Sonia, um beijo para vc também!
ResponderExcluirOps, certeza, com "z"! (sobre o comentário a Daniel, do dia 2 de abril).
ResponderExcluirlinda foto, parabens.
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